ACIM PRESS

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Brasil ganha destaque com cooperação técnica

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Cooperação técnica Brasil / África.
O Brasil ganha destaque no cenário global, e vem atuando para o desenvolvimento e doação de recursos a países pobres, a partir do mecanismo da cooperação técnica e financeira internacional.
De acordo com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), o país pode ser descrito como uma nação de crescimento econômico e inclusão social crescente, devido a esse progresso, vêm se empenhando em apoiar outros países da América Latina, Ásia e África, por meio de cooperação técnica.

“A cooperação técnica deve ser sempre entendida como um instrumento propulsor de mudanças estruturais, uma vez que a mesma é assentada no desenvolvimento de capacidades e na promoção de autonomia local.” Afirma Márcio Corrêa, coordenador de Cooperação Técnica Multilateral.

Segundo pesquisa do Jornal Le Monde Diplomatique Brasil, de 2005 a 2009 foram doados US$ 1,88 bilhões e, de acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), houve um crescimento de 50% na contribuição para o desenvolvimento prestado pelo Brasil, nesse período.

“O IPEA está envolvido na realização de uma nova pesquisa sobre esses fluxos. Nessa nova pesquisa, avançamos no aprimoramento do método de levantamento para que possibilite o conhecimento sobre a estrutura do sistema brasileiro de cooperação para o desenvolvimento internacional. Esses métodos estão integrados e fortalecem-se mutuamente por permitir leituras críticas e mais refinadas da realidade da COBRADI (Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional).”, explica João Brígido Bezerra Lima, Técnico em planejamento e pesquisa do IPEA.

O auxílio técnico cresceu muito. Somente na África, em 2010, foram concluídos trezentos projetos em 38 países,  desde a área de agricultura até o combate à AIDS.

“Para o Brasil, o crescimento da cooperação Sul-Sul não tem por objetivo substituir os fluxos de cooperação tradicional de países desenvolvidos para aqueles em desenvolvimento. A cooperação tem motivações próprias, que passam pelo entendimento de que desafios comuns podem ser enfrentados e superados pela troca de experiências e de capacidades, dentro de um espírito de solidariedade e respeito mútuo”, explica Márcio Corrêa.

No governo Lula, a cooperação aumentou consideravelmente e, em 2008, iniciou projetos mais ousados, chamados de estruturantes. Os maiores parceiros são: Embrapa, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e SENAI, instituições que atuam nas áreas nas quais o Brasil mais desenvolve projetos de cooperação: agricultura (22%), saúde (16%) e educação (12%).
Segundo informações da ABC, dentre os agentes que motivaram o Brasil a ser um dos co-fundadores das Nações Unidas, incluía-se o diálogo entre os povos, essencial para a manutenção de um sistema internacional.

Mesmo com o destaque internacional, alguns desafios ainda precisam ser enfrentados. A necessidade de melhorias em pontos focais em países em desenvolvimento; a grande atomização de atores públicos e privados que atuam em cooperação internacional; a presença persistente de condicionalidades impostas por governos doadores/ instituições financeiras internacionais.
Sendo estabelecida uma política de cooperação internacional e integrando as iniciativas governamentais e da sociedade civil, essa tendência de contribuição poderá ultrapassar a casa dos U$$ 2 bilhões até 2015, segundo estimativas do IPEA e a ABC."

Cooperação técnica Brasil / África.
O Brasil ganha destaque no cenário global, e vem atuando para o desenvolvimento e doação de recursos a países pobres, a partir do mecanismo da cooperação técnica e financeira internacional.
De acordo com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), o país pode ser descrito como uma nação de crescimento econômico e inclusão social crescente, devido a esse progresso, vêm se empenhando em apoiar outros países da América Latina, Ásia e África, por meio de cooperação técnica.

“A cooperação técnica deve ser sempre entendida como um instrumento propulsor de mudanças estruturais, uma vez que a mesma é assentada no desenvolvimento de capacidades e na promoção de autonomia local.” Afirma Márcio Corrêa, coordenador de Cooperação Técnica Multilateral.

Segundo pesquisa do Jornal Le Monde Diplomatique Brasil, de 2005 a 2009 foram doados US$ 1,88 bilhões e, de acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), houve um crescimento de 50% na contribuição para o desenvolvimento prestado pelo Brasil, nesse período.

“O IPEA está envolvido na realização de uma nova pesquisa sobre esses fluxos. Nessa nova pesquisa, avançamos no aprimoramento do método de levantamento para que possibilite o conhecimento sobre a estrutura do sistema brasileiro de cooperação para o desenvolvimento internacional. Esses métodos estão integrados e fortalecem-se mutuamente por permitir leituras críticas e mais refinadas da realidade da COBRADI (Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional).”, explica João Brígido Bezerra Lima, Técnico em planejamento e pesquisa do IPEA.

O auxílio técnico cresceu muito. Somente na África, em 2010, foram concluídos trezentos projetos em 38 países,  desde a área de agricultura até o combate à AIDS.

“Para o Brasil, o crescimento da cooperação Sul-Sul não tem por objetivo substituir os fluxos de cooperação tradicional de países desenvolvidos para aqueles em desenvolvimento. A cooperação tem motivações próprias, que passam pelo entendimento de que desafios comuns podem ser enfrentados e superados pela troca de experiências e de capacidades, dentro de um espírito de solidariedade e respeito mútuo”, explica Márcio Corrêa.

No governo Lula, a cooperação aumentou consideravelmente e, em 2008, iniciou projetos mais ousados, chamados de estruturantes. Os maiores parceiros são: Embrapa, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e SENAI, instituições que atuam nas áreas nas quais o Brasil mais desenvolve projetos de cooperação: agricultura (22%), saúde (16%) e educação (12%).
Segundo informações da ABC, dentre os agentes que motivaram o Brasil a ser um dos co-fundadores das Nações Unidas, incluía-se o diálogo entre os povos, essencial para a manutenção de um sistema internacional.

Mesmo com o destaque internacional, alguns desafios ainda precisam ser enfrentados. A necessidade de melhorias em pontos focais em países em desenvolvimento; a grande atomização de atores públicos e privados que atuam em cooperação internacional; a presença persistente de condicionalidades impostas por governos doadores/ instituições financeiras internacionais.
Sendo estabelecida uma política de cooperação internacional e integrando as iniciativas governamentais e da sociedade civil, essa tendência de contribuição poderá ultrapassar a casa dos U$$ 2 bilhões até 2015, segundo estimativas do IPEA e a ABC.

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